Poucos jogos podem se gabar de ter criado tamanha expectativa no mundo dos games. Muitos fãs da série e do gênero RPG, raridades nas plataformas da nova geração, ficaram no aguardo de alguns anos pela sequência da famosa franquia da Square Enix. Com a mesma equipe responsável por Final Fantasy X e X-2, as coincidências não são poucas. O sistema de orientação e mapas, roupas, paisagens, tudo isso parece familiar pra quem , assim como eu, jogou exaustivamente o melhor da franquia no PS2.
Começamos o jogo com Lightning, que pode ser equiparada à Squall de FF VIII tanto por sua frieza e capacidade de ser uma verdadeira vaca às vezes, como também por sua arma no estilo Gunblade, acompanhada por Sazh e seu filhote de Chocobo escondido em sua cabeleira Black Power (em nenhum momento o Chocobo sai pra fazer suas necessidades, logo...), o personagem cômico e muito carismático da saga. Além deles, somos apresentados à: Snow, o tipão conhecido das obras japonesas de rapaz valente e irresponsável; Vanille, uma boba alegre; Hope, um garoto mimado que vai descobrindo sua determinação ao longo da aventura; e Fang, uma guerreira em busca do seu passado.
Os Eidolons são um show à parte. Cada personagem é responsável por invocar um eidolon. Alguns velhos conhecidos e algumas novidades, mas o que os torna sensacionais é a capacidade de se transformarem em máquinas, geralmente veículos no melhor estilo Transformers, causando grandes danos.
Logo de cara se percebe um grande diferencial na série, pois o jogador controla apenas um dos membros da equipe. A mudança mais dinâmica no modo de batalha é a criação do ATB (Active Time Battle), onde o personagem tem várias barras de ação, e golpes mais poderosos utilizam mais barras de ATB. Esqueça o antigo MP, aqui a porrada rola solta, entre magias e golpes, sua única restrição é o ATB, com exceção a poucas técnicas especiais que usam TP, como por exemplo os Eidolons. Logo de início o grupo se divide constantemente, forçando o jogador conhecer toda a equipe. Um pouco depois de algumas lutas pouco desafiadoras, é apresentada a parte estratégica das batalhas, o Paradigm. Funciona como os antigos Jobs em FF, designando o papel de cada personagem na batalha, seja com golpes ou magias de cura. A IA dos personagens não controlados é perfeita, a cada fraqueza que o inimigo revela, os ataques se adaptam imediatamente.
O jogo se mostra muito linear, assim como o 10º jogo da série, deixando um pouco de lado o Role Playing em favor à história. Algumas missões extras parecem alargar a vida útil do game, mas são repetitivas e se torna um jogo de pique-pega irritante. O início é sensacional, onde você começa imerso a um cenário de guerra onde nada faz muito sentido. Conforme se progride na história, flashbacks dão cabo maravilhosamente de esclarecer a origem dos personagens, sua história e toda a dinâmica atual em Cocoon. Após isso, apesar de se ter a liberdade de escolher o time e o personagem jogável, a história se arrasta demais e parece que o jogo não vai ter fim, e chega a sua reta final muito repentinamente. Os conflitos do grupo poderiam ser mais explorados, porém apesar de ter uma carga dramática nunca vista na saga, ela é rapidamente resolvida e os personagens a superam facilmente.
Minha opinião final é que é um bom jogo, com vários elementos divertidos e aqueles que preferem a narrativa aos combates com certeza vão gostar. Infelizmente, diferente das minhas versões preferidas de FF, essa eu não vou jogar novamente, talvez nem chegue a pegar os itens secretos. Depois de tanta espera, falar que foi uma decepção não é nenhum exagero.

Cotação:



6 comentários:
Ainda assim, estou doido pra jogar. Só de ver os videos fantasticos e os eidolons vale a pena.
Bom, eu nunca joguei um ff duas vezes mesmo xD
Hehehe... tirando o FF VII, também nunca finalizei uma game da série 2 vezes.
E apesar da 'resenha', continuo cada vez mais doido pra jogar! *-*
Bem como um fanatico por rpg, claro que ja joguei o game, e ja ate concluir, minha opinião é o seguinte o game é fantastico, possui algumas falhas , mas nenhuma tao seria a ponto de apagar o brilho de FFXIII, o Grande atrativo da serie e os graficos belissimos e o storyline do game, que apesar de ser algo simples nao deixa de ser fabuloso. Os eidolons tambem são um atrativo a parte do game, alem da beleza das invocações ( especialmente Alexander e Bahamut), eles se monstram muito uteis em algumas partes do game.
como por exemplo Hecantochry Eidolon da vanille que possui uma função primordial na conquista do item Trapezohedron O iten mais caro e raro do game, item extremamente importante para a o upgrade e a formação do ultimo nivel das armas.
tambem nao posso esquecer de destacar o sistema de batalha que de longe é o melhor sistema de batalha que ja vi em um game de rpg, alem de ser um sistema muito simples de usar ele é pratico, rapido e dinâmico, deixando os combates mais emocionantes, e nao podemos esquecer o sistema de paradigmas que é uma otima sacada para você pode configurar seu grupo principal com os atributos que mais lhe agrada, e por fim devemos destacar a IA dos seus aliados é realmente funcional, finalmente um rpg aonde seus aliados possuem uma "estrategia" funcional e util que varia de batalha para batalha. com toda certeza o sistema de paradigmas associados a barra de Strager é o principal elemento estrategico das lutas, sendo as vezes vital, para a conclusao do game.
Hehehe... é impressão minha ou o Fredão se empolgou um 'pouco' ao falar do FF? XD
Putz! Dois posts meus iniciados com 'Hehehe...'! ¬¬'
Tô começando a ficar repetitivo demais. Saco! Deve ser a idade... =P
Hahuahahahauhauhahauahua
Fã é fã... achei q ele ia me detestar por causa das críticas!
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