Fliperama - Análise - Assassin's Creed 2

Assassin’s Creed 2, sequência direta do primeiro jogo de mesmo nome da Ubisoft para PS3 e X-box 360, retoma de onde o primeiro jogo terminou. Você começa controlando Desmond, que foge do laboratório até um esconderijo de uma organização que se opõe aos Templários. Novamente na Cerberus, desta vez a 2.0, Desmond viaja para reviver os passos de seu antepassado, desta vez sendo Ezio Auditore de Firenze, que vive na época Renascentista na Itália. Só que desta vez, Desmond pretende adquirir as habilidades do clã de assassinos para ele próprio enfrentar os templários.

O jogo começa muito bem com uma mistura de apresentação aos personagens importantes e pequenas missões que servem de tutoriais. Porém logo de início Ezio precisa se esconder e viver nas sombras, adquirindo as armas e roupas que eram de seu pai, do clã de assassinos. O que começa como uma missão pessoal acaba se tornando um ambicioso plano para retirar os templários do poder.

O maior aliado de Ezio no jogo é nada mais nada menos que Leonardo dá Vinte (esse guloso...), que mostra talentos que além da arte abrange engenharia e confecção de armas.

Conforme Ezio aprimora suas habilidades de assassino, um leque de armas e habilidades é apresentado. Algumas das quais você acaba usando raramente, tamanhas as possibilidades. Ezio também tem à sua disposição um grande número de acrobacias realmente simples, que variam com a superfície e a altitude que se deseja alcançar, todas com o mesmo movimento no controle. Além, é claro, de se esconder enquanto perseguido ou mesmo emboscar o alvo de surpresa.

O que me agradou muito foram as missões alternativas. Pequenas missões de corrida, luta, e assassinato, obviamente, lhe garantem uma boa quantia em dinheiro para seus armamentos, armaduras e até uma coleção de arte digna de nobreza. Vale dizer que um entusiasta de arte adoraria jogar só pra ter uma coleção dessas, mesmo que de mentirinha. Até uma missão para encontrar tumbas de outros ancestrais para poder utilizar a armadura de Altair, personagem do primeiro game. Nem preciso dizer que ela é a melhor, né?

Agora a missão mais interessante envolve buscar em locais espalhados pelas cidades, símbolos que fazem uma conexão com algum outro usuário anterior da Cérberus. Você precisa desvendar Puzzles desafiadores que envolvem grandes artes e fotos históricas de verdade, quase como quebrar o código Da Vinci. Cada sucesso libera um fragmento de vídeo que somente ao final faz algum sentido, e é bastante interessante.

Um lance genial é a dublagem do game. Embora eu tenha jogado a versão Américo - italiana, ainda sim algumas falas são no idioma local, em especial a despedida do assassino aos mortos: Requesta de pache. Em muitas outras falas as línguas são misturadas, mas sem ficar muito “Amor I Love you”. E ainda nas falas em inglês tem um sotaque italiano sensacional.

A história é perfeita. Ao passo que você vive a progressão da história de Ezio, mais ela se entrelaça com fatos históricos como nazismo e grandes guerras. Até o criacionismo aparece na trama.

Resumão final: Você gosta de uma bela trama? Este é o seu jogo. Você gosta de duelos de espada e elemento surpresa? Este é o seu jogo. Você gosta de referências a fatos históricos? Este é O jogo. E se você não gostar desse jogo, você tem mal gosto.

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