terça-feira, 31 de agosto de 2010

Fliperama - Replay - Final Fantasy Tactics



Sempre quis fazer uma análise do jogo que, para mim, é o melhor de todos os tempos. Um jogo que eu já terminei mais de dez vezes, não envelhece e tem muitas horas de vida. Final Fantasy Tactics é o maior jogo desse gênero pouco valorizado, especialmente no ocidente. Os assim chamados jogos táticos são jogos de combate por turnos, onde grupos de inimigos se enfrentam em um terreno tridimensional e limitado, lembrando um tabuleiro de xadrez.

Primeiro ponto de destaque é a trama. A Square já é famosa por suas tramas incríveis em quase todos os jogos da franquia, mas FFT, por ser um jogo que remete mais ao medieval, foge um pouco da caraterística fantástica. Não que faltem magias e monstros, mas o enredo e a trama são basicamente política e disputa de poder, e muito bem feita. Muitas reviravoltas, você não sabe bem quem é aliado ou inimigo, certo ou errado, durante a guerra que se alastra pelo game todo. E o protagonista, que começa ingênuo vai entendo melhor quem é que está atrás das cortinas junto com o jogador, e tem um progresso muito interessante.

O sistema de batalhas é ótimo e funcional. Você tem direito a duas ações: Uma de movimento e uma de ação (por falta de uma palavra melhor). Movimentos não são muitos complexos, apenas cada personagem pode se mover X quadrados em qualquer direção e pular uma altura Y. As ações são as mais diversas possíveis, por causa do sistema de Jobs.

Esse sistema não é inédito na franquia, mas casa perfeitamente com o rpg tático. Cada Job tem pelo menos 10 técnicas diferentes, o q te dá um leque de opções fenomenal na criação do personagem. Cada um ainda pode usar as habilidades de um Job secundário, sem mudar o Job do personagem em si. Dentre eles temos o cavaleiro, arqueiro, monge, mago negro, lancer, ninja, summoner, entre outros. Algumas classes só são selecionáveis depois de conseguir certos níveis em classes mais básicas. Personagens inimigos e alguns aliados apresentam classes especiais e únicas, como o caso de Cloud de FF7 que faz uma bela participação especial.

Existem alguns pontos negativos no jogo, porém eu considero apenas um válido, afinal o jogo tem seus 13 anos de vida. As músicas do jogo são limitadíssimas, repetitivas e irritantes. Porém é completamente viável ouvir uma música e deixar o volume no mínimo, perdendo apenas uns poucos efeitos de som dos golpes. Outro ponto fraco é a falta de voz nos personagens, porém na época eram raros os rpgs com vozes. Porém é mais um incentivo pra ligar sua música favorita enquanto o jogo rola. Os gráficos são bem razoáveis, porém um pouco infantis, e os personagens não tem nariz. O que eu nunca achei um problema, vejam bem... narizes são toscos mesmo.
Porém os efeitos dos golpes são satisfatórios e mesmo os summons sendo desenhos estáticos são bacanas. (Odin cortando os inimigos sai até um sanguinho legal)

Finalizando, eu quero um remake desse jogo. =P
Refizeram ele com muitas poucas novidades para o psp, com 2 classes novas e 2 personagens inéditos, além de umas poucas cenas animadas. Nada que tenha me empolgado a jogar numa tela menor. Então eu fiquei hiper feliz quando o jogo saiu na psn por 5 dólares, e baixei na mesma hora, e estou jogando. Por mim virava filme, anime, série, e tudo o que puder. Se algum jogo merece nota 10, é esse. E olha q se não fosse a trilha sonora, seria 11.


"Existe um fluxo... eu apenas estou indo contra ele."

Cotação:


2 comentários:

Ziderich disse...

Pow, o remake de PSP é assaz. Dá uma limada nos bugs e adiciona duas classes interessantes. Melhor ainda, tem modo multiplayer!

Unknown disse...

aaah, eu curto as músicas do jogo po, hahahaha, maneiro o post. - joão pedro "horas" (irmão do dias)